domingo, fevereiro 29, 2004

EUA criticam justiça ....

Amante da informação como sou, não me passou despercebida a noticia na qual constava que o departamente de justiça Norte Americano elaborou um relatório sobre o estaço da justiça portuguesa e todo o que esta acarreta.

Pois bem .. por onde começar é a questão ke se impõe. Eu sinceramente preferia que os Americanos nem soubessem da existência de Portugal, pelo menos poupavam-se a anormalidades constantes no relatório.
O dito, inicia-se referindo que Portugal "até" respeita os direitos humanos ...... Como é que um país com pena de morte pode proferir tal afirmaçao ??? Mas será que esta gente se mede ??? Eu após ter lido esta linha criei uma enorme dúvida interior não sabendo se me havia de rir ou de chorar ... mas continuando.
Também era referido que as prisóes não tinham condições, que o sistema era burocrático etc etc etc

Quanto a isto não há muito a dizer, tendo em conta que um condenado há morte nos EUA fica em espera pra levar uma injecção durante uns 10 anos ... mas em relação ao resto menos mal.

Todos sabemos que eles têm aquela necessidade interior de ser os chamados "polícias do mundo" mas para escrever asneiras destas mais valia estarem quietos .... atquem os países arábes façam o que entenderem mas nao venham proferir anormalidades sobre um país Europeu que apesar de ter os defeitos que todos sabemos, digna-se de ter menos episódios tristes mesmo tendo em conta as devidas proporções ....

As discussões políticas da juventude

Queria aqui deixar, para belprazer e instrução do habitual leitor destas dissertações e comentários vários, sempre com ideias de vanguarda e que exprimem uma das poucas vozes críticas nesta sociedade, um resumo daquilo que foi uma discussão "política" se assim a podemos chamar num bar da Av. Almirante Reis, numa das noites que passaram. Tal resumo consistirá das alcunhas que advieram do discurso político de cada um dos intervenientes, bem como de um excerto dessas mesmas ideias.

As alcunhas:
Pedro Gonçalves Marx (a.k.a. - o Poupas dos Comunas)
Afonso Monteiro (a.k.a. - o novo-democrata com tendências ecologistas)
Diogo Guevara (a.k.a. - o anarca amigo do fascio)
Adolf Ricardo Fascio (a.k.a. - o Anti-Gonçalves)

Nota: Entenda-se por "tendências ecologistas" uma simpatia acentuada pelos ideais do bloco e pelos Meninos Rabinos que Pintam Paredes.

As opiniões:
Afonso Monteiro - "Nós estamos bem mas aspiramos sempre mais! Parece mentira. Há pessoal na merda e nós temos carta e carro aos 18 como um dado adquirido!"

Pedro Marx - "Eu sou apologista de uma democracia solidária! É incrível que 60, huh..., 50, huh...., 40, huh..., entre 40 e 50 % da população mundial não tenha que comer! Devíamos ser todos "quase" iguais!"

Adolf Ricardo - "Gonçalves, cala-te. Comuna do c*r*lh*..."

Diogo Guevara - "É sabido que para uns explorarem, outros têm de ser explorados. As oportunidades existem. Eu tenciona aproveitar pelo menos uma. E se para eu ganhar alguém tem de perder, então que percam muitos. E se for preciso eu dou uma ajudinha..."

Guest Star:

Nota: Apesar de não ter estado presente aquando do debate político, o próximo interveniente foi informado das conclusões, tendo-lhe sido pedido um comentário, que apesar de não ter conseguido gravar no computador, nos enviou atempadamente um email com o respectivo, aqui transcrito na íntegra.

Abdu Sallem Maslar - "Eu acho que devíamos fazer um franchising. Não sei... estou só a fazer de advogado do diabo... Sabes o que é um franchising Afonso??"

Nota: Fui já informado de que o Sr. Pedro Marx, achando que estou a descriminar o Sr. Sallem, pretende emitir um comunicado em defesa deste extremista islâmico.

Enfim, foi uma noite interessante.... que decerto contribuiu para mais um bocadinho de sapiência em cada um de nós. Essencialmente, aprendeu-se aquilo que o Sr. Miaghy há muito nos tentava ensinar: " If you can't speak nothing other than sh*t, then keep your mouth shut."

Trovadores dos tempos modernos

Como grande fã que sou de todos os tipos de música, decidi hoje falar-vos de um dos mais renegados géneros que existem, a música pimba. Este género de música é muito descriminado por pessoas que não compreendem profunda poesia que faz as suas letras, senão vejamos:
"E se elas querem um abraço ou um beijinho,/nós pimba,/nós...pimba" - Que bonito e profundo...
"Sensual...oh és tão sensual/ tens esse ar...de mulher fatal"- Estou comovido
"Ponho carro, tiro carro/ à hora que eu quiser/ que garagem apertadinha/ que doçura de mulher" - As lágrimas escorrem-me dos olhos
"Tu querias...mas eu disse assim/ chupa, chupa....chupa no dedo" - Estou de tal forma tocado que não aguento mais...
Por isso, minha gente...apreciem o que é nacional e apoiem a vontade deste artistas para obrigar as rádios portuguesas a apostar mais em produção nacional

sábado, fevereiro 28, 2004

A história da cadeira idiota

Atravessou-se-me hoje pelas sinapses um pensamento, no mínimo, inquietante. Surgiu-me tal pertinente interrogação no decorrer de uma aula que integra o grupo das cadeiras que vou, de seguida, descrever: Porque será que, na universidade, onde é suposto um indivíduo ser preaparado para uma futura vida profissional, existem cadeiras "idiotas"? Decerto se estará a perguntar o leitor o que entendo eu por "idiota". Passo a explicar: trata-se de uma cadeira que não possui o mais ínfimo dos interesses para o curso em que estamos, servindo única e somente para ocupar horas do dia, que já de si são em número reduzido na vida de um estudante.
A partir do exposto, constata-se facilmente que, na minha opinião, isto não é mais que um profundo e infeliz desperdício.
No meu caso, estando numa universidade privada (não façam a associação universidade privada - possuidor de um cérebro de capacidades reduzidas.... estariam tremendamente enganados...), esta situação adquire contornos ainda mais dramáticos. Efectivamente, tenho ou vou ter cadeiras que constituem autênticos insultos à inteligência. Não são poucas as vezes que me pergunto o que foi que pensaram os responsáveis da minha faculdade quando determinaram que "Introdução às Ciências Sociais" (não se deixe o leitor desinformado enganar pelo nome pomposo e motivador desta disciplina.. trata-se, na verdade, de sociologia...) e "Cristianismo e Cultura" (esta é mesmo o que parece) seriam cadeiras que fariam parte do curso de Gestão.
Só mesmo um estado de embriaguez tangente ao coma alcoólico poderá constituir uma explicação minimamente plausível para tão traumatizante realidade.
Há quem diga que os estudantes saíam da universidade preparados para a profissão que iriam desempenhar mas que eram possuidores de uma cultura equivalente à visão de uma toupeira e, como tal, justificam-se estas cadeiras.
Impõe-se a pergunta: Que parte de "as pessoas não aprendem o que têm de estudar" não terão percebido os docentes?
Não é senão óbvio que um aluno tem muito menos, ou mesmo nenhum, prazer em aprender algo sob imposição (e sob pena de não acabar o curso no número de anos que este tem..mas isso já será um questão para abordar em futura oportunidade). Se o objectivo é aumentar a cultura geral da população então há que promovê-la de outro modo.
A banalidade que caracteriza estas cadeiras é constrangedora! E como "intelligence is the ability to forget the trivial" não vale a pena fazer as pessoas perder tempo desgastando sinapses e utilizando energias cerebrais melhor utilizadas noutras actividades.
Sejamos sérios. Além do mais, há quem não tenha nascido para ser culto. Não vamos descriminar esses pobres de espirito. Aqueles que desejam efectivamente enriquecer-se culturalmente não precisam de motivação, a coisa surge naturalmente.
Uma mudança de sistema é precisa.
Por um Portugal futuro mais culto que o país povoado de idiotas com mania de conhecedores que afirmam gostar de "ler Picasso" a que assistimos hoje.

Linguagem de futebolista

Na tentativa de melhor perceber o relacionamento dos intervenientes num jogo da bola, elaborei um pequeno dicionário de futebolês-português, que está dividido em três tipos de expressões, todas semelhantes mas com significados diferentes dependendo da situação:

Jogador - Jogador da mesma equipa:
Vá lá c*r*lh* - Esforça-te um pouco mais, por favor
F*d*ss*, que m*rd* foi essa? - Não penso que tenhas tomado a decisão acertada
Não me f*d*s/ Vai levar no c* - Por favor, não me critiques tão veementemente

Jogador - Jogador adversário
F*lh* da p*t* - Já não te encontras entre os meus melhores amigos
Vai-te f*d*r - Não creio que os teus protestos tenham fundamento
Outra dessas e f*d*-te - Por favor não repitas, porque eu não quero ripostar
Olha-me pra esta m*rd*...pah quê c*r*lh*?? - Não compreendo a razão dos teus actos, mas estou disposto a perdoar-te em nome da nossa amizade especial.

Jogador - Árbitro
Vai-te f*d*r - Por favor, não continues a arbitrar assim porque eu penso que me estás a descriminar
Que p*t* de decisão foi essa?/ Que m*rd* tás a fazer? - Penso, cordialmente, que te equivocaste quanto ao benificiário deste lance.´
Tás f*d*d* quando esta m*rd* acabar - Será que não queres ir tomar um cafézinho ou um chá depois do jogo?

Espero que, da próxima vez que lerem alguma das expressões nos lábios de um jogador de futebol possam compreender o que, realmente estes estão a dizer.

Semáforos

Não, não vou criticar os semáforos, dada a sua importância para o fluir do trânsito; vou, isso sim, apresentar os diferentes significados destes para homens e mulheres.
Para o homem: Verde- É à vontade...quanto mais depressa melhor; Amarelo- Acelera mais antes que caia o vermelho; Vermelho- Vais muito depressa? Pode ser que tenhas sorte e consigas passar entre os dois carros à tua frente.
Para a mulher: Verde- Anda, mas sempre com cuidado; Amarelo- Trava a fundo e começa a fazer zigue-zagues para parar mais depressa; Vermelho- Ainda não estás parada? Abalroa um dos carros ao teu lado porque a ssim paras de certeza e não atravessas aquela linha branca.
Peço desculpa a todos(as) pessoas que se sintam ofendidos por esta descriminação mas...sinceramente não me importo e há certas coisa que têm de ser ditas.

sexta-feira, fevereiro 27, 2004

Adereços para automóveis

Sim, é verdade, vou hoje falarvos dessa praga que infesta o parque automóvel português, os adereços, mais conhecidos por "penduricalhos" ou "pichavelhos".
Gostaria de começar pelos ambientadores, que são tão variados na forma que podem dividir-se em duas categorias fundamentais: os de pendurar e os de enfiar na grelha do ar-condicionado. Estes últimos não serão visados já que pouco influenciam o aspecto geral do carro e têm alguma utilidade. Os mais interessantes são aqueles que, mascarados de pinheiro multi-color com uma qualquer citação em alemão (as pessoas pensam que, caso a palavra seja estrangeira, o cheiro será mais freco) que se encontram pendurados do espelho retrovisor. Agora expliquem-me porquêno espelho? Será porque apanha mais vento (o que é verdade para quem conduz um buggy)? Será porque o contacto com o sol activa mais o cheiro intenso a colónia barata? Ou será uma questão de orgulho de ter aquele ambientador? Cabe a cada um de vós tirar as suas conclusões.
Outro dos adereços que fascinam são aqueles bonecos que, colados no tablier ou chapeleira, insistem em concordar com tudo o que dizemos, com o seu constante abanar de cabeça. Estes, a meu ver, são instrumentos de estímulo de confiança, já que aceitam tudo o que fazemos sem hesitar.
Passamos depois para as míticas cortinas de vidro traseiro, nas suas 2 variantes principais, igualmente altamente inestéticas, com a estampa do leão cob fundo preto e da águia sob a bandeira americana. Estes, para além de apenas serem úteis, na maioria dos carros, apenas quando se viaja de costas para uma nascer ou pôr-do-sol, criam um certo véu de mistério para o condutor que viaja atrás, já que não é possível ver quem conduz o que, normalmente, causa algum nervosimo.
As bandeiras associam-se noutros casos aos cachecóis como "cobertores de superfícies". Falo-vos da chapeleira, com o cachecol da selecção e do país, ou do clube de eleição e dos míticos encostos de cabeça que, graças à bandana formada pela bandeira americana são poupados do enorme problemas que é o suor em bica que escorre da nuca.
Temos depois duas variantes gerais: os taxistas e os camionistas.
Os taxistas, para além de poderem conjugar os adereços acima referidos, têm alguns extras. como a mítica protecção plástica azul, que lhes permite fumar de janela aberta mesmo quando chove, as placas com o seu nome e morada, ladeados por imagens de virgens ou santos, o mítico auto-colante de proibido fumar, mesmo que o taxista efectue todo o serviço com o SG Ventil no canto da boca, para já não falar da delícia dos mais novos, aquelas mantas de contas de madeira que cobrem o banco do condutor, que são sempre um meior do passageiro aliviar o seu stress brincando infantilmente com elas (eu pessoalmente não resisto).
Temos agora o apogeu desta doutrina, os camionistas que, dotado com o maior habitáculo do mundo automóvel, transformam-no numa espécie de feria popular, com a matrícula a dizer Cunha ou Antunes no tablier, os galhardetes todos alinhados sobre o condutor, a bandeira nacional ou do benfica atrás deste, que se encontra a cobrir posters de senhoras em trajes bastante diminutos e poses indecorosas.
Peço-vos que, sempre que presenciem algo deste género se aproximentem da viatura e soltem uma profundo e sentido "PORQUÊ?!?", numa tentativa global de consciencialização de todos os pobres condutores que cairam nas mãos desta seita underground e que agora não percebem que está na altura de a abandonar.

quinta-feira, fevereiro 26, 2004

Árabes !!!!

Andava eu à procura de algo rídiculo nas vastíssimas páginas de informação disponiveis, quando me deparei com a seguinte notícia publicada num conhecido diário portugês: "O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, solicitou hoje ao Irão que coloque o seu programa nuclear em "conformidade completa e total" com as exigências da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA)." e ainda "O primeiro-ministro britânico referiu-se ainda à actual situação política iraniana, considerando "triste" o afastamento de diversos candidatos reformistas nas recentes eleições legislativas".

E eu penso ... "realmente eu também pedi um pónei aos meus pais quando tinha 5 anos, em vez disso recebi um par de meias". Como é que se pode pedir a um país árabe cuja mentalidade é destruir o mundo ocidental a todo o custo para respeitar seja o que for realtivamente à utilização de armas nucleares ... realmente pedir não acarreta nenhum mal, mas também não traz nenhum beníficio ... assim como censurar a situação política.

Que estranho o facto de os candidatos reformistas terem sido afastados .... Tony Blair também deveria ter achado estranho o General Humberto Delgado ter sido morto aquando das eleições presidenciais ....

Sr. Tony Blair temos de entender que estes países vivem em realidades completamente diferentes, logo esses comentários de censura e de desagrado não acrescentam nada de novo, principalmente quando o mais provável é metade da população de Teerão atirar dardos a uma fotografia sua .....

terça-feira, fevereiro 24, 2004

Anúncios televisivos

Sim, agora irei falar-vos doutra das coisas que me fascinam na TV portuguesa. Não, não é sobre a nova adaptação da TVI do clássico intemporal "Rex - O cão polícia", mas podia ser. Hoje vou falar sobre anúncios televisivos.
Um dos anúncios que mais me fascina é o dos detergentes da roupa, não devido ao produto, mas devido aos actores. Eu nunca pensaria que estar dentro das fibras de uma toalha manchada de café fosse tamanha emoção mas isso dever ser um problema meu. Outra coisa que me espanta nestes anúncios é a sua indecisão...passo a explicar... Já repararam que, desde os primeiros anúncios deste tipo, que a roupa fica sempre imaculadamente branca? Que o detergente tira todas as nódoas, protege a roupa, etc? Então porque razão seria preciso lançar para o mercado um novo modelo todos os meses? É uma questão que nos devemos colocar. Outra coisa que me marcou foi um anúncio específico em que um jovem aparecia em casa com uma camisola totalmente manchada, mancha das quais se destaca uma enorme poça de sangue. Agora pensemos seriamente...será o maior problema deste jovem a nódoa? Ou não será melhor retirar a bala do seu tórax?
Outros anúncios que me fascinam são os dos pensos higiénicos. Primeiro pela côr uniformizada do líquido, azul. Todos os que usam estes produtos e mesmo aqueles que não o fazem sabem bem para o que servem, não sendo necessário estarem a proteger as nossas sensibilidades. Outra coisa que me faz confusão é a quantidade de líquido utilizado nas demonstrações, assemelhando-se menos a uma menstruação e mais a uma mulher corpulenta com um jerrican ao ombro. Será que é preciso um penso reter 20 litros de líquido sem ficar húmido?
Estes são apenas alguns exemplos de anúncios estranhos, aos quais tentarei dar uma continuação nas crónicas seguintes.

domingo, fevereiro 22, 2004

Paris I

Homem europeu como sou, apostei desta vez numa tournée pela capital do império e cidade-luz Paris.
Pois bem, como não poderia deixar de ser, fui e voltei com muito que contar. Apesar da imaginativa comida e do exemplar parque automóvel, não fugiu ao meu olhar por detrás da luneta, a extrema gayzisse que corre naquela cidade. Não é que ao dirigir-me a uma daquelas bancas de rua, que na nossa Lusitânia vendem os jornais, tabaco e pastilhas além da bela da revista pornográfica, reparei que lá é exactamente igual com a variável que à frente da palavra pornográfica se acrescenta a palavra Gay. É isso mesmo, nem uma revista com fêmeas desnudas vendia este e outros tantos quiosques, apenas era possível ao cidadão parisiense desfrutar de homens em pelota. Tendo em conta que os quiosques vendem o que as pessoas mais compram, poderemos tirar duas elações; ou há muita francesa que gosta de homens aos beijos, ou temos um caso dramático de paneleirice aguda naquela região do globo.
A acrescentar a este acontecimento que poderia ser esporádico e singular, acrescenta-se no dia que se seguiu uma visita à FNAC com vista a adquirir literatura. Em busca do Graal literário, atravessei a secção infantil, a histórica, a esotérica e quando pressinto que estou lá deparo-me com uma estante que tem escrito em cima a letras garrafais “Literature Gay”, como o leitor destas linhas deve calcular o meu espanto foi desde logo expresso com uma tremenda volta no estômago seguida de um limpar da vista de forma a confirmar o que havia sido previamente lido e culminado num virar costas triste e em jeito de censura. Com um Mayor mariconço e com esta profanação espalhada por toda a cidade poderemos concluir que a espécie humana caminha para o fim.

quarta-feira, fevereiro 18, 2004

BICHAS - Uma epidemia crescente

No seguimento do objectivo destas minhas dissertações, que é o de chamar a atenção e impôr uma reflexão sobre questões prementes do nosso dia a dia, achei por bem, e dadas certas circunstâncias que me levaram a pensar nisso, introduzir aqui a temática dos (ou das, consoante o grau de homofobia de cada um) bichas.
Estima-se hoje que 1 em cada 100 indivíduos seja virado.
Pergunto eu: Mas que merda é esta?! O que será que passa pela cabeça de um gajo para, de repente, achar que pegar de empurrão é interessante??
É total e absolutamente contra-natura !
Se existem homens e mulheres, de certeza que o objectivo não é o enrabanço homosexual (sim.. realce-se o homosexual...há enrabanços saudáveis...como sabemos). Há quem diga que não se importa, que só quer dizer que há "menos concorrência", mas isso só significa que nunca se depararam, por infeliz obra do acaso, com um comilanço paneleiro. Eu fui vítima de tão traumatizante fado e devo dizer que não é nada bonito de ver. Levou-me unicamente a pensar que tipo de diarreia mental assolou aqueles, decerto, reduzidos cérebros pseudo-masculinos para verem algum tipo de atracção física num palerma do mesmo sexo.
Fala-se hoje em liberdade de escolha de orientação sexual, igualdade de direitos.... chega-se mesmo a pedir legalização de casamentos gays e da adopção por pares maricas!!
Mas estará mesmo tudo maluco?!
Nos bons velhos tempos, o sexo DEFINIA a orientação sexual e um roto que se assumi-se como tal, levava um enfardamento tal que nunca mais se punha com merdas de "sair do armário"...
Casamentos entre maricas. Bicha encontra amigo de escola: "Então Manel, que tal vai isso?" "Epah, olha, casei-me!" "A sério? E como se chama a felizarda?" "Bernardo".
Adopção por duos rabilós. Miúdo na primária. "Então, Luizinho, como se chama o teu pai?" "O meu pai chama-se Paulo, shô professora." "E então a tua mãe?" "Alexandre".
DEFINITIVAMENTE, NÃO PODE SER.
A todo o indivíduo sério e convicto da sua sexualidade: Atropelar um mariconso por dia, traz ao mundo paz e alegria!

terça-feira, fevereiro 17, 2004

Estes americanos...

Antes de começar, gostaria de esclarecer uma coisa que pode ter ficado algo confusa quando lêem as minhas crónicas: Eu não sou anti-americano. Não sou um daqueles indivíduos que não se lavam, viajam de camioneta até reuniões internacionais para queimar bonecos do Bush ou que protestam contra a globalização e imperialismo americano, ates de voltar a casa num Ford, com umas calças Levi's, uns tenis Nike, enquanto bebo a minha Coca-Cola e oiço o meu CD, provavelmente gravado por uma empresa discográfica americana. Sou, isso sim, crítico quanto à ignorâcia daquele povo e dos seus líderes cujo QI compete ferozmente com o de uma morsa.
Agora que esclarecemos isto, passemos à crónica.
Quando, depois do meu fausto manjar de hoje, me desloquei aos lavabos para proceder ao "alívio da minha consciência intestinal", levei comigo, como é hábito, aquele instrumento de entretenimento comum nestas actividades durante o fim-de-semana, a revista Única, do Expresso. Eis senão quando me deparo com uma coluna que me deixou algo atento. Depois da criação da primeira escola para homossexuais do mundo, já que esta descriminação é tão visível no ensino básico, a MTV criará um canal unicamente dedicado a estes indivíduos, denominado "Outlet". Já o nome não augura nada de bom, na medida em que, para um canal contra descriminação não convém partilhar a denominação com lojas que vendem produtos defeituosos ou restos. Já quanto à programação pouco há a dizer já que bastará pegar na programação habitual da MTV e retirar todo o Rap e Hip-Hop, pegando depois nos 30 minutos que sobram e juntar-lhes mais boys-bands e "modelos que tentam cantar", baseando-se essencialmente nisto. Tem aliás a vantagem de, se alguma vez criarem o Outlet Portugal, não necessitarem de muita pesquisa de apresentadores ou colaboradores já que, como venho dizendo neste site, Larilas é o que não falta no Jet7 português.
Mas continuando na TV americana, temos um novo reality-show da Fox, chamado The Littlest Groom. Este programa tem a particular característica de ter como únicos concorrentes anões que tentam casar-se uns com os outros ou qualquer coisa assim. Agora expliquem-me o que é pior,explorar indivíduos já ostracizados numa espécie de freak-show, ou mostrar o mamilo de uma cantora por 2 segundos na televisão, no intervalo de um desporto cujo único objectivo é partir os ossos ao adversário.
Eu honestamente gostava que, mesmo sendo burros e ignorantes, fossem coerentes.

segunda-feira, fevereiro 16, 2004

Operações Stop - Um atentado ao condutor

Ontem, assistiu-se à maior operação stop da história deste país "de tanga". Ainda não eram 11 da noite e já a polícia montava o estaminé por toda a cidade. A zona mais crítica foi, indubitavelmente, o Saldanha. Cerca de 10 carros estacionados ao longo de toda a praça.
Se partirmos do princípio de que cada carro tinha 4 polícias temos 40 polícias, só no Saldanha.
Ora, eu pergunto: O que é isto? 40 polícias no Saldanha, 30 no Marquês, 100 na 24 de Julho, 50 no parque Eduardo VII, por aí adiante.... e tudo para operações stop. Impõe-se a reflexão: e onde estavam os polícias para tratar dos mânfios que andam aí a dar chapadas e cabeçadas nas pessoas sérias? Efectivamente, no Lumiar, durante algumas horas, o mais próximo que lá havia de um polícia só podia ser o agente Kingwell, da esquadra de telheiras, secção da escola segura....
Em vez de montar rusgas em bairros problemáticos, decidem arranjar operações stop! Para nossa protecção! Parece mentira.... é certo que andam aí imensos idiotas a conduzir, mas muitos mais palermas andam nas ruas a toubar. A polícia está, claramente, à caça da multa... que sempre faz dinheiro entrar nos cofres do Estado, ao invés da caça ao mitra, que só serve para aliviar o stress do cacetete.
Já não pode um indivíduo ir para um bar sem o medo e o peso na consciência de acusar mais de 0,5 quando sopra o balão... Isto provoca um trauma psicológico a qualquer condutor que pretenda sair com os amigos para beber uns canecos... E no meio disto tudo, aí andam "carradas e moitões" de palhaços a expoliar gente séria e honesta daquilo que é seu por direito.
Numa palavra, INDECENTE.

domingo, fevereiro 15, 2004

Trabalhar, não trabalhar ou trabalhar assim assim?

A razão que me leva a escrever hoje prende-se com as sugestões que surgiram no encontro promovido pelo Compromisso Portugal (aquele em que 500 gestores das maiores empresas portuguesas tiraram o dia de folga para ouvirem "peritos" falar e comerem umas buchas à borla).
De entre as brilhantes e iluminadas ideias trazidas a público, a mais controversa é, sem sombra de dúvida, a da liberalização dos despedimentos. Pobre do Sr. Ullrich! Do que o vice presidente do BPI se havia de lembrar... Naturalmente, não tinham decorrido duas horas desde que tais palavras haviam sido proferidas e já a CGTP tinha mobilizado uma imensa massa trabalhadora (3 pessoas) para contestar a ideia.
Efectivamente, as pessoas querem trabalhar! Uma tal medida, a passar a efeito, poderia fazer com que uma multidão fosse para o olho da rua, fruto de uma vingança pessoal dos superiores - uma injustiça clara e berrante.
O facto de Portugal estar na cauda da Europa (sim, até os Gregos estão melhor) em tudo o que é indicador económico e social (produtividade e eficiência os mais significativos) não é mais que uma cabala do Estado e dos executivos contra os pobrezinhos dos trabalhadores! E que ninguém pense que, quando foi convocada uma greve geral à sexta-feira como protesto contra o novo código do trabalho, o facto de o movimento rodoviário em direcção ao sul ter aumentado como se fosse fim-de-semana seja de trabalhadores honestos e produtivos (como são os portugueses) a aproveitar mais um dia de férias! Só apareceram 5.000 na manifestação porque os outros 100.000 estavam doentes.... ou a trabalhar arduamente!
As empresas e a economia portuguesas estão na merda porque têm azar. E depois não pagam o ordenado justo e devido aos empregados... Uma vergonha, claramente.
Ou seja, segundo os sindicatos, organizações extremamente credíveis e nada facciosas, os portugueses produzem imenso mas, como há aí Harry Potters a fazer essa produção toda desaparecer, não vendem nada e reflectem isso nos ordenados. Injustamente, realce-se.
Caros amigos: sejamos sérios! Não percam tempo no Colombo (quando metem baixa médica) nem nos cafés, bares e discotecas todas as tardes e noites (e dizem que estamos em crise... a porra do cup&cino está sempre a rebentar pelas costuras....).
Em vez disso trabalhem, calões de merda!
Se não perdessem tempo com reivindicações, críticas e queixumes nem sequer se falava de crise e ninguém tinha de se preocupar com a segurança do emprego ou com o rendimento que aufere!
SEVANDIJAS MISERÁVEIS!

sexta-feira, fevereiro 13, 2004

Epopeia do Centro de Saúde

Hoje decidi falar-vos sobre os comportamentos sociais do utente do centro de saúde, numa prespectiva de documentário da National Geographic (Atenção...ler estas linhas com sotaque brasileiro).
O utente do centro de saúde é um ser muito peculiar. Todos os dias, este ser, cuja idade varia entre os 65 e 80 anos, se levanta da cama, se lava com perfume barato e sai de casa, pronto para mais uma odisséia. Pega depois o ônibus que o conduzirá ao local da sua actuação, o centro de saúde, ao qual chega sempre por volta das 6 ou 7 da manhã (sabendo que este só abre às 9). Com o passar das 8, já a fila dá a volta ao quateirão, formando-se, a partir de então uma voz de protesto ( parecida com as dos torcedores quando vêem seu time perder).
Ás 8.30 temos já uma multidão artrítica enraivecida, erguedo seus andarilhos e outros suportes de equilíbrio em sinal de protesto por, como estava já previsto, o centro não estar aberto. Quando esse finalmente abre, dá-se um tsunami em câmara-lenta, com uma onda de cidadãos idosos a invadirem o piso frio do centro. É nesta altura, enquanto estão na fila, que o UCS começa a pensar numa desculpa para a sua ida ao centro, sendo as mais comuns a dôr de cabeça, de estômago, coração ou dos músculos (sempre alarmantes em alguém cuja metade do corpo já não é irrigada por sangue). Depois de 2 horas à espera, durante as quais dialoga insistentemente como o seu vizinho de sofrimento sobre assuntos da maior importância ("A senhora viu ontem o programa do Gocha? Eu gostei muito" ou mesmo "A Sofia Alves faz um grande papel na novela da noite") ou põe em dia o seu tricot, estas chegam finalmente ao seu objectivo, ao seu graal, o consultório.
Segue-se então o bate-papo com o médico, com a pergunta sobre a mulher e filhos, logo seguida das pretensas queixas. Depois dos exames, o médico preenche um comprovativo de presença, do qual estes seres se orgulham, e no qual pegam para dar na fármacia, onde o trocam por comprimidos cujo nome tem 30 consoantes, mas que não passa de farinha dura. Os efeitos são miraculosos, estes seres irradiam com os comprimidos, comentando uns com os outros "Aí olha...o Dr. Albuquerque deu-me uns comprimidos para nervos e são óptimos, já não sinto dores nenhumas".
Mas, com o nascer de cada dia entediante, novamente estes seres saem para a caça, buscando furtivamente seus alvos e locais de emboscada. Se tomarem atenção e se tiverem sorte, até vocês os conseguiram observar num centro de saúde aí perto.

terça-feira, fevereiro 10, 2004

Onde Param Elas ....

Eu, Primo Bazílio numa das minhas muitas introspecções denotei um aspecto curioso da sociedade nacional. Aliás mais do que um aspecto, uma característica lacunosa desta mesma dita sociedade. Onde param as raparigas consideradas de “Bela-Aparencia” após a sua conclusão do 12º ano???

O leitor poderá perguntar “Oh Bazílio, gaja boa que é realmente boa é estúpida e vai para um qualquer curso de artes”, ao que eu respondo que não é de todo falso, mas questiono “leitor conhece alguma pintora de rua bonita?” é que eu não e não vislumbro outra saída profissional para esses ditos canudos. Poderiam pensar que elas se escapuliriam para cursos de ciências sociais como: comunicação social, direito, sociologia ou mesmo psicologia. Mas afirmo e reafirmo que a proporção de belas moças nestes cursos face a “trambolhos” que ferem a vista é de 1 para 1000, um péssimo numero considerada a exigência do macho latino.

Assim sendo, há que elaborar um pensamento complexo de forma a descobrir “o que é feito delas”. E digo-vos, mulher bonita é burra logo não passa para a universidade, e se o faz é de tal forma um efeito disperso que não atrai atenções. Raparigas jeitosas são como saltimbancos, ou andam de curso em curso visto não saberem o que querem da vida, ou andam de escola em escola em busca do Santo Graal, ou seja, da mítica nota de acesso a um curso que certamente nunca acabarão.

É triste ter de conviver com o pólo contrário ao das gajas boas, mas é o que se encontra vulgarmente nos corredores do ensino superior. É aquele que se tem, é aquele com o qual se tem de viver, mas não é certamente aquele com o qual se deva falar.

Um bem-haja e pensamentos sobre isto.

segunda-feira, fevereiro 09, 2004

O declínio da televisão portuguesa

Comecei a pensar, no outro dia, no estado actual da televisão privada em Portugal, em particular na SIC e TVI.
Observei então que ambas tiveram um percurso semelhante, com altos e baixos em termos de qualidade, inversamente proporcionais às audiências. Ambas tiveram o seu programa "popular" (vulgo bimbo), com a SIC e o seu Big Show e o Big Brother da TVI. Estes eram, no entanto, coisas suportáveis, já que estavam confinados a horas em que existem outras alternativas de entretenimento.
O pior chegou recentemente, com ambas as estações a cair a pique em direcção ao lodo televisivo. Não irei falar do jornalismo de "faca e alguidar", mas dos programas. A meu ver, esta decadência foi catalisada por dois elementos, um de cada estação. Começarei então pela TVI, com a sua Sofia Alves cuja profundidade dramática lhe permite interpretar, com a mesma expressão, duas gémeas separadas à nascença, a filha de um grande proprietário colonial e uma cega que deixou de ser cega mas acabou por voltar a ser cega. Esta senhora consegue representar magistralmente um enorme leque de personagens, desde que estas sejam todas iguais, mas tem um qualquer poder hipnótico ou segrega uma qualquer hormona que, passando pelos cabos e antenas lhe garante a aprovação da comunidade da terceira idade portuguesa. Esta senhora é um enviado de Belzebu, cuja missão é ganhar a compaixão da população artrítica, até ao momento em que, numa qualquer novela começa a enviar mensagens subliminares para todos os lares portugueses, criando um exército demoníaco, não de mortos-vivos, mas dos quase-mortos que se revoltarão e semearão o pânico e o terror com os seus andarilhos e fraldas da incontinência.
Na SIC, temos o inimigo estrangeiro, Rex - O cão polícia. Esta série que começou como um inocente programa da manhã, foi subindo, camufladamente na grelha da programação, até chegar ao topo, o Prime-time de Sábado. Gostava, antes de continuar, de vos deixar com um pensamento: Rex está para o Air Bud (aquele adorável canino que joga futebol, futebol americano, basket, ténis, tiro ao alvo e lançamento do dardo), assim como o exército português está para os escuteiros; O Rex é profissional, mas nunca faz nada de jeito. Eu gostava de lançar uma questão aqui e gostava que me enviassem as vossas opiniões... Quem é que, na posse total de todas as suas capacidades físicas e mentais, se senta voluntariamente à frente de um televisor e escolhe passar uma hora a ver um pastor alemão a resolver crimes, num sábado à noite. Eu gostava de conhecer esta gente, saber o que lhes vai na mente e o porquê de viverem tão atormentados.

Reencarnações...

Nas minhas viagens de introspecção e auto-conhecimento, decidi dedicar-me a encontrar o corpo anterior da minha alma, quem eu era numa vida anterior. Comecei então a pensar e a observar estudos sobre quem, a maioria das pessoas pensava ter sido numa vida anterior e, foi aí que percebi... os mortos (especialmente os famosos), tem a incrível capacidade de dividir a sua alma em porções individuais, para que mais pessoas a possam assimilar. Assim, temos milhões de reencarnações de Gandhi, Joana d'Arc, Hitler, Madre Teresa etc...
Agora peço-vos que pensem um pouco. Será que a primeira escolha de Gandhi, um iluminado, um líder cultural de destaque, para reencarnar seria uma dona de casa de meia idade de um subúrbio Norte-Americano? Porque será que nunca niguém foi alguem desconhecido, um Zé ninguém.
Assim, também eu escolhi um herói para ter sido o meu anterior corpo, um herói que alguns de vocês conhecem apenas de fábulas: Almiro Basílio Riquito, um membro do CEP que derrotou um batalhão inteiro de soldados alemães na 1ª Guerra Mundial.
Faço então aqui um pedido a todos vocês que pensem neste assunto, sejam originais...

quinta-feira, fevereiro 05, 2004

O Mundo Animal...

Para retomar a publicação de histórias verídicas, escolhi hoje factos relacionados com o mundo animal (mais ou menos racional). Começamos no Zoo de San Diego (onde é? onde é? Nos EUA pois é...), onde os directores deste estão a organizar os "Night Moves" que não são mais nem menos que excursões nocturnas no dia dos namorados. Os jovens casais podem então, do dia 14 de Fevereiro, entrar no espírito romântico com os ímpetos sexuais de girafas, leões ou mesmo rinocerontes, que são os favoritos já que, segundo o director do Zoo são "muito pouco discretos". Analisemos então esta última afirmação. Imaginem-se a viver desde os quatros anos num jardim cercado, com o vosso quotidiano a envolver flashes fotográficos nos olhos e amendoins atirados à cara; acham que, caso vos pusessem uma fêmea à frente tinham o mínimo preconceito ou pudor em possuí-la selvaticamente no meio do vosso quintal? Embora os bilhetes desta (a meu ver decadente e algo kinky ) excursão rondem os 100 dólares, os directores esperam lotação esgotada.
Mas as histórias de amor animal não ficam por aqui, viajando nós agora para a Suécia, onde as agências de protecção dos animais estimam que cerca de 200 a 300 animais domésticos sejam abusados sexualmente pelos seus donos todos os anos. A razão deste número é simples: é legal. Quando em 1944 foi legalizado o sexo homossexual, foi levantada a questão do sexo com animais, que em cerca de 1950 foi aprovado, já que não era vista grande diferença (as palavras são do governo sueco). Assim, os veterinários deste país estimam que um em cada 20 gatos ou cães é assistido por não conseguir defender-se das hormonas dos seus donos.
Mais animais, desta vez pessoas americanas. Uma senhora de nova iorque, ao ver-se confrontada com a polícia, meteu as mão nas cuecas e fez desaparecer uma quantidade (não divulgada) de crack nestas. Confrontados com esta situação, os agentes levaram a senhora para um hospital onde, durante 10 horas esta se recusou a "libertar as provas". A situação só mudou quando a polícia obteve um mandado de buscas a cavidades corporais, e a senhora, finalmente, aceitou tirar esse peso (não da consciência mas do esfíncter) da forma natural.
Mas hoje temos ainda uma outra história para vocês. Sabem aquela tradição americana de pôr Jr. ou II no nome dos filhos de forma a perpetuar a linhagem? Pois bem Jon Cusak, morador do Michigan, decidiu que isto não era original e, após 9 meses de persuasão convenceu a sua mulher a aceitar a sua ideia. Quando , na semana passada, Jon Cusak 2.0 nasceu (isso mesmo 2.0), o pai babado fez um email de comemoração com os upgrades que o filho trazia sobre o Jon 1.0. Agora, expliquem-me...O QUE É ISTO?! Já não chegava a recente moda de dar nomes de marcas aos filhos (as mais comuns são, por exemplo Nike Smith ou Timberland Jones). Eu acho que deveria haver uma organização que se dedicasse a controlar isto e automaticamente passar um atestado de estupidez a todos aqueles que tentassem fazer isto às crianças.

Morangos Com Açucar II

Apesar da critica anterior a esta, não posso deixar de adicionar esta emenda ao texto uma vez que o episodio do dia de hoje não pode passar impune.

O que se passou não se passa em nenhum lugar deste planeta, num bar duas miúdas trocam um par de chapadas e os amigos, friso AMIGOS ficam a rir e a mandar bocas como se nada fosse ….. o que é isto ???? No mínimo haveria no já referido bar uma cena de pancadaria violenta entre os amigos de ambas fêmeas, mas não, nesta novela que supostamente relata o dia-a-dia da juventude todos se riem como de nada se tratasse. Haja bom senso por favor.

quarta-feira, fevereiro 04, 2004

Morangos Com Açucar

Começo por desabafar com uma pergunta. O QUE É QUE PASSOU NA CABEÇA DO GAJO QUE ESCREVEU O ARGUMENTO PRA ESTA NOVELA????

Agora sim posso começar a minha dissertação. Antes de mais tenho de confessar que vejo esta novela, de outra forma não poderia critica-la, contudo tenho de dizer que esta obra da NBP é a prova que diarreias mentais existem. Diálogos como uma professora virar-se para um grupo de pais e dizer “Perdoem-me estar de óculos mas estou com uma tensão ocular” (como se usar óculos fosse falta de educação) ou então “Damos um cheque ou dinheiro? Não interessa mete-mos tudo num envelope” são belos exemplos da elaboração e da mestria como se maneia a língua portuguesa.

Também é de reflectir sobre a razão pela qual a pessoa que veste os actores ainda não foi mutilada analmente por um negro subsaahriano e enviada dentro dum cargueiro para a Patagónia, isto porque NÃO é fixe os actores homens usarem anéis, ou haver uma personagem que se veste diariamente de preto da cabeça aos pés, ou também existir um bicho que em vez de passar a cabeça por água passa por gel. O leitor pensa “Jesus, que catástrofe” mas aí é que se engana, isto não é tudo. As situações em si também o seu quê de caricato. Pipo, o bom da festa mete-se no seu veículo e vai atrás de Joana que se desloca para um bairro que eu considero que está entre a Pedreira dos Húngaros e o Casal dos Machados, onde esta vai “rapar” com os seus amigos. Imaginem a cena, uma rapariga de Cascais no meio dos bandidos e o Pipo dentro do bairro a 5 metros destes a olhar, E NADA SE PASSA???? Depois as crianças pensam que é assim na realidade, que os moradores desses ditos bairros são boas pessoas, e depois admiram-se que são roubados e esfaqueados.

Julgo que devemos reflectir sobre o que vai de mal neste país e talvez cheguemos à conclusão que Morangos Com Açúcar é a razão de todos esse mal.

terça-feira, fevereiro 03, 2004

Fauna e Flora nos transportes públicos

Lembrando-me dos meus tempos de cidadão não-automobilizado, queria-vos agora expôr-vos uma teoria, elabora, em parte, em conjunto com um amigo descendente de magiares.
Reparem, ao entrar, de preferência num autocarro em hora de ponta, para as várias pessoas que compoem os passageiros. Em primeiro lugar temos o Balofus Omnibus , aqueles indivíduos cujos glúteos são de tal forma dimensionados que ocupam um assento e meio. Ao lado destes temos o comum desgraçado, apertado e comprimido contra a janela (os balofos sentam-se sempre na coxia) que, por passarem a viagem toda em cima do plástico lateral e não da almofada, saem sempre do autocarro com um andar muito pitoresco.
Depois temos sempre aqueles indivíduos que implementam a banda sonora, ao terem o som tão alto nos seus headfones que parece que estes estão virados para fora. Na traseira do autocarro, temos outra banda sonora mais étnica, na medida em que existem sempre duas ou trêas pessoas a falar num dialecto estranho, cuja principal entoação parece ser o grito. Por outro lado, para completar o panorama geral da população temos ainda o piloto, que não parece entender que não está a guiar um Fiat Panda e insiste em travar o mais em cima da linha possível, para além de tentar poupar combustível e travões ao não travar antes da curvas.
Se a tudo isto juntarmos o sempre presente cheiro, uma mistura de cebolinha, desodorizante barato e after-shave rasca, para além do sebo nos suportes, quer sejam os postes verticais quer sejam as pegas amarelas ou qualquer outra superfície sólida do interior do autocarro.
Tudo isto forma um bioma único na humanidade, experiência essencial a qualquer pessoa.

domingo, fevereiro 01, 2004

Teoria do Urinol

Na minha constante busca de analisar os comportamentos humanos, elaborei uma teoria que vos pode facilitar a ida àquele ícone do lavabo masculino, o urinol (não posso falar sobre os lavabos femininos porque, quando tentava analisá-los aconteceram certas coisas envolvendo polícia, juízes e um psiquiatra sádico das quais não quero falar).
Mas, voltando ao urinol, imaginemos uma casa-de-banho hipotética com 4 urinóis e sem janelas. Temos então os urinóis 1,2,3,4. O primeiro utilizador irá para o urinol 2 ou 3, dependendo da limpeza, nº de pêlos púbicos (espero que ninguem tenha acabado de almoçar) e número de bolas de naftalina neste. Supondo que o utilizador A escolheu o 2, o utilizador B escolherá automaticamente o 4, já que se torna um pouco estranho juntar-se ao A sem razão aparente. O utilizador C, que chega ainda durante a "utilização" de A e B, escolherá o 1, já que ninguem gosta de ser apertado entre dois estranhos com a "mão na massa". O utilizador D utilizará então o 3. Depois temos o caso das casas de banho muito movimentadas, como num jogo de futebol, em que para além de A,B,C e D aparecem todas as outras letras do abecedário. Neste caso, fomam-se linhas sucessivas de quatro, quais filas no supermercado, sendo que para evitar que a última linha molhe os seus glúteos no lavatório ou que fique de fora dos lavabos (isso é só para as mulheres), a primeira linha de utilizadores em espera se encosta aos utilizadores ABCD, num misto de pressão para se despacharem e tentativa de ver a virilidade destes.
Esta teoria está mais que comprovada e pode ser posta à prova em qualquer casa de banho masculina, com utilizadores que não se conheçam.

Normas de segurança nos aviões

Proponho agora uma séria reflexão sobre uma das mais profundas inutilidades do nosso tempo: os procedimentos de segurança nos aviões. Sim, falo daqueles míticos cartões A4 que parecem ter passado por um voo de carga de galinhas da companhia aérea New-Deli Airlines e das não menos memoráveis instruções dadas por uma hospedeira e soberbamente representadas pelo comissário de bordo. Agora pensemos...pesando um avião no mínimo 200 toneladas, circulando em média a 500 km/h e a 10.000 pés de altitudes (medidas dos americanos...), qual é a probabilidade de, ao cair em parafuso e desgovernado, este ficar a boiar suavemente de forma a que, sempre com um sorriso nos lábios, todos os passageiros tirem os coletes de debaixo de uma caixa que se encontra num dos sítios mais inacessíveis para um individuo em caso de acidente, para depois poder enche-lo a boca, sempre fácil num estado de pânico desenfreado e depois escorregar divertidamente pela rampa insuflável até ao mar, sempre agradável com os seus 10º negativos? Sejamos realistas...
Já agora...porque ter aquelas máscaras de ar? Para manter as pessoas vivas até ao impacto fatal? E já repararam que, em vez de um páraquedas, é preciso esperar para ficar espalmado contra 200 toneladas de metal submerso para se poder utilizar o equipamento...
O que vale é que estamos todos seguros neste aviões...