Trabalhar, não trabalhar ou trabalhar assim assim?
A razão que me leva a escrever hoje prende-se com as sugestões que surgiram no encontro promovido pelo Compromisso Portugal (aquele em que 500 gestores das maiores empresas portuguesas tiraram o dia de folga para ouvirem "peritos" falar e comerem umas buchas à borla).
De entre as brilhantes e iluminadas ideias trazidas a público, a mais controversa é, sem sombra de dúvida, a da liberalização dos despedimentos. Pobre do Sr. Ullrich! Do que o vice presidente do BPI se havia de lembrar... Naturalmente, não tinham decorrido duas horas desde que tais palavras haviam sido proferidas e já a CGTP tinha mobilizado uma imensa massa trabalhadora (3 pessoas) para contestar a ideia.
Efectivamente, as pessoas querem trabalhar! Uma tal medida, a passar a efeito, poderia fazer com que uma multidão fosse para o olho da rua, fruto de uma vingança pessoal dos superiores - uma injustiça clara e berrante.
O facto de Portugal estar na cauda da Europa (sim, até os Gregos estão melhor) em tudo o que é indicador económico e social (produtividade e eficiência os mais significativos) não é mais que uma cabala do Estado e dos executivos contra os pobrezinhos dos trabalhadores! E que ninguém pense que, quando foi convocada uma greve geral à sexta-feira como protesto contra o novo código do trabalho, o facto de o movimento rodoviário em direcção ao sul ter aumentado como se fosse fim-de-semana seja de trabalhadores honestos e produtivos (como são os portugueses) a aproveitar mais um dia de férias! Só apareceram 5.000 na manifestação porque os outros 100.000 estavam doentes.... ou a trabalhar arduamente!
As empresas e a economia portuguesas estão na merda porque têm azar. E depois não pagam o ordenado justo e devido aos empregados... Uma vergonha, claramente.
Ou seja, segundo os sindicatos, organizações extremamente credíveis e nada facciosas, os portugueses produzem imenso mas, como há aí Harry Potters a fazer essa produção toda desaparecer, não vendem nada e reflectem isso nos ordenados. Injustamente, realce-se.
Caros amigos: sejamos sérios! Não percam tempo no Colombo (quando metem baixa médica) nem nos cafés, bares e discotecas todas as tardes e noites (e dizem que estamos em crise... a porra do cup&cino está sempre a rebentar pelas costuras....).
Em vez disso trabalhem, calões de merda!
Se não perdessem tempo com reivindicações, críticas e queixumes nem sequer se falava de crise e ninguém tinha de se preocupar com a segurança do emprego ou com o rendimento que aufere!
SEVANDIJAS MISERÁVEIS!
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