Teoria do Urinol
Na minha constante busca de analisar os comportamentos humanos, elaborei uma teoria que vos pode facilitar a ida àquele ícone do lavabo masculino, o urinol (não posso falar sobre os lavabos femininos porque, quando tentava analisá-los aconteceram certas coisas envolvendo polícia, juízes e um psiquiatra sádico das quais não quero falar).
Mas, voltando ao urinol, imaginemos uma casa-de-banho hipotética com 4 urinóis e sem janelas. Temos então os urinóis 1,2,3,4. O primeiro utilizador irá para o urinol 2 ou 3, dependendo da limpeza, nº de pêlos púbicos (espero que ninguem tenha acabado de almoçar) e número de bolas de naftalina neste. Supondo que o utilizador A escolheu o 2, o utilizador B escolherá automaticamente o 4, já que se torna um pouco estranho juntar-se ao A sem razão aparente. O utilizador C, que chega ainda durante a "utilização" de A e B, escolherá o 1, já que ninguem gosta de ser apertado entre dois estranhos com a "mão na massa". O utilizador D utilizará então o 3. Depois temos o caso das casas de banho muito movimentadas, como num jogo de futebol, em que para além de A,B,C e D aparecem todas as outras letras do abecedário. Neste caso, fomam-se linhas sucessivas de quatro, quais filas no supermercado, sendo que para evitar que a última linha molhe os seus glúteos no lavatório ou que fique de fora dos lavabos (isso é só para as mulheres), a primeira linha de utilizadores em espera se encosta aos utilizadores ABCD, num misto de pressão para se despacharem e tentativa de ver a virilidade destes.
Esta teoria está mais que comprovada e pode ser posta à prova em qualquer casa de banho masculina, com utilizadores que não se conheçam.
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