quinta-feira, outubro 28, 2004

Lucas - o génio ingénuo?

A professora estava com dificuldades com um dos alunos.
-Lucas, qual é o problema?
- Sou demasiado inteligente para estar no primeiro ano. A minha irmã está no terceiro ano e eu sou muito mais inteligente do que ela, quero ir para terceiro ano também!
A professora vê que não vai conseguir resolver o problema e manda-o para o conselho directivo. Enquanto Lucas está na sala de espera, a professora explica a situação ao director pedagógico,
este decide fazer um teste ao miúdo. A professora chama o Lucas e explica-lhe que lhe vão fazer um teste e caso ele responda correctamente a todas as perguntas passará automaticamente para o terceiro ano.
O Director começa:
- Lucas, quantos são 3 vezes 3?
- 9.
- E quantos são 6 vezes 6?
- 36.
E o director continua com as perguntas a que um aluno do terceiro ano deve saber responder e Lucas não erra nada. O director diz para a professora:
- Acho que vamos mesmo que passar o Lucas no terceiro ano.
- Posso fazer algumas perguntas também, Sr. Director? - pergunta a professora.
O director concorda e a professora começa:
- O que é que a vaca tem quatro e eu só tenho duas?
Lucas pensa um instante e responde:
- Pernas.
Ela faz-lhe outra pergunta:
- O que é que tu tens nas tuas calças que eu não tenho nas minhas?
O director arregala os olhos, mas não tem tempo de interromper...
- Bolsos - responde Lucas.
- O que é que entra na frente da mulher e que só pode entrar atrás do homem?
Estupefacto com os questionamentos, o director prende a respiração....
- A letra "M". - responde o miúdo.
A professora continua o questionário:
- Onde é que a mulher tem o cabelo mais encaracolado?
- Em África.
- O que é que é mole, mas na mão das mulheres fica duro?
- O Verniz.
- O que é que as mulheres têm no meio das pernas?
- Os joelhos.
- O que é que a mulher casada tem mais larga que a solteira?
- A cama.
- Qual o monossílabo técnico que começa com a letra C e termina com a letra U e ora está sujo ora está limpo?
- O céu.
- O que é que começa com C tem duas letras, um buraco no meio e eu já dei a várias pessoas?
- CD.
Não se contendo mais, o director interrompe, respira aliviado e diz à professora:
- Ponha o Lucas no quarto ano.
Até agora EU errei todas!!!

Nota: Em tempo de frequências é difícil arranjar tempo para encontrar temas de dissertação e crítica para "postar". Daí que, pelo menos durante mais uma semana, vos irei brindar com este estilo de coisa... No entanto, quando há falta de tempo para dar largas à criatividade e imaginação, há sempre uma história de um Lucas a pedir para ser revelada ao mundo...

quarta-feira, outubro 27, 2004

Será ?

Marcelo Rebelo de Sousa - "Paes do Amaral convidou-me a repensar a orientação dos meus comentários"

Será que foi pressionado ? Eu cá acho que não, mas não sei.

(Posts pseudo políticos costumam ter muito sucesso na blogosfera, vamos ver se aqui também pega)

Saudações

terça-feira, outubro 26, 2004

Geração Perdida...

Na falta de inspiração fresca, retorno a um dos meus assuntos de conversa preferidos, na esperança de criar alguma embalagem para futuros posts, o futuro da educação audiovisual das gerações que se avisinham.
Falo-vos das infindáveis horas que uma criança passa diante de um ecrã de televisão. Para mim, esses momentos deviam ser recheados de conteúdos que ajudem a formar carácter, personalidade e cultura. Fico alarmado quando vejo que, embora a televisão tenha mais 40 e tal canais do que no meu tempo, a qualidade é pior. Já faleia aqui de desenhos animados em posts anteriores, pelo que agora passo a filmes e séries. Onde está o Knight Rider, o Esquadrão Classe A, a Baywatch desta geração? Nem mesmo Bervely Hills 90210 ou 21st Jump Street sobreviveram ao passar dos anos... Agradeço, no entanto, aos senhores dos canais SIC, que conseguiram amenizar esta situação através da transmissão de clássicos como Seinfeld,Alf ou Mad About You. Mas mesmo assim, não basta.
Esta geração peca em termos de heróis de acção. Onde estão os substitutos de Stallone, Bruce Willis, Schwarzenegger, Chuck Norris, Van Damme ou Steven Segall? (sim, porque qualquer rapaz nascido em finais de anos 70 até meados de 80 tem, na sua colecção de VHS's uma cópia já bem gasta de rebobinar de Rambo, Assalto ao Arranha-céus, Exterminador Implacável, Rocky ou Desaparecido em Combate).
Os senhores de Hollywood decidiram assim que, já que não pode haver acção, nos vão brindar com magias, pelo que os jovens de hoje crescem a ver filmes como Harry Potter. Agora digam-me, por favor, como é que é possível que uma pessoa se torne num indivíduo correctamente balanseado se nunca partilhou com amigos a visão de uma personagem a curar uma ferida rebentando pólvora sobre ela, ou um polícia andar descalço sobre vidros e matar com apenas uma pistola, 30 terroristas armados até aos dentes, com a ocasional piadinha no meio. Como é que uma criança se torna homem se, aos 9 ou 10 anos, não solta uma risada ao ver terroristas a ser decepados com uma pá ou explosões em massa que destroem bases inimigas? Agora parece que as crianças só querem ver varinhas de condão e duendes fedorentos. Se querem uma opinião, acho mal. Os pais acham bem, é claro, já que bem me lembro de ver a minha mãe ficar um pouco chateada quando me via a adorar a forma como John Rambo se tornava à prova de bala e rebentava um helicóptero de combate soviético, num combate frontal com metralhadoras, enquanto à sua volta fica tudo crivado de balas.
Este assunto poderia pôr-me a falar por dias mas, como eu e vocês temos coisas mais importantes a fazer do que remoer no passado, vou-me pôr a andar daqui.
Tentem influenciar as gerações mais novas e impinjam-lhes esses clássicos das nossas juventudes. Obrigado

quinta-feira, outubro 21, 2004

O regresso......de Nuno Rogeiro

Muito se tem especulado acerca de Nuno Rogeiro. Aliás, já aqui foi avançado que o senhor pode, efectivamente, ser um ciborgue.
Porém, foi ao ler a página de opinião de uma revista credível como é a Sábado que finalmente cheguei a uma conclusão definitiva. Acontece que consta a seguir ao nome do «opinador» em questão, a sua profissão. Ora, já todos sabemos que os indivíduos que não têm uma profissão clara ou que aquela que desempenham é duvidosa, os editores desencantam um mister para a pessoa.
Sabemos que se a pessoa pertence (ou se diz que pertence) ao jet-set nacional é sempre empresário/a. Sabemos que se a pessoa deteve um qualquer cargo relevante e agora não faz a ponta, surge sempre como ex-(cargo em questão). Sabemos que se uma pessoa se limita a mandar a sua boca de vez em quando é apelidada de comentador(a).
Contudo, Nuno Rogeiro não se inclui, surpreedentemente, em nenhuma destas categorias. Descobri que, afinal de contas, o senhor era "politólogo".
Sumamente interessado em saber em que consistia tal profissão, de imediato peguei no meu "dicionário da língua portuguesa" e parti em busca de tão curiosa palavra. Acontece que, em 235.000 termos e expressões que o referido dicionário alberga, politólogo não parece ser um deles. Enfim, a odisseia continua. Parece que até já foi anunciada uma recompensa para aquele que desvende tão bem guardado mistério...
Por enquanto, temos de nos ficar pelo politólogo, assim chamado quiçá pelo seu aparente conhecimento de tudo o que é facto/fenómeno político, social, económico, histórico, cultural, natural, desportivo, metafísico, etc...
Vendo bem, se o gajo sabe tudo e fala de tudo qual enciclopédia da história do Homem, e em cima disso consegue andar, só pode mesmo ser um ciborgue...

sábado, outubro 16, 2004

Desculpas...

Como devem ter reparado, ultimamente o ritmo e a quantidade de posts neste blog tem decaído notoriamente.
Queria aporveitar este post para explicar esta situação que se deve, na maior parte dos casos, à falta de inspiração para escrever e também ao facto de todos ós colaboradores deste humilde canto serem frequentadores de universidades (reparem que não uso o termo estudantes, já que na maioria dos casos, não primamos pelo brilhantismo académico).
A rotina diária mudou, já não estamos de férias com os dias inteiros para esponjar e tentar arranjar tópicos, pelo que os posts já não são tantos quantos se desejam.
Esta explicação pareceu-me devida já que, embora as visitas diárias tenham reduzido, temos ainda bastante gente a visitar-nos pelo que me pareceu imperativo um esclarecimento.
Não encarem isto como uma declaração de despedida, mas como uma forma de dizer que iremos tentar inverter a situação e não deixar isto ao abandono.

Saudações Simeanescas

segunda-feira, outubro 11, 2004

Sumo

Existirá alguma coisa mais homosexual que as lutas de sumo ???
Eu pensei durante horas mas não me recordei de nenhuma. Convenhamos que dois Nipónicos obesos, besuntados com cremes afrodisíacos, em cueca fio-dental, com um carrapito na cabeça aos empurrões, não é algo muito masculino. Para juntar a este cenário de horror, o árbitro apesar de homem, enverga um vestido do tipo colonial, e a banda sonora do "combate" resume-se a um senhor a tocar pandeireta. Quanto a vocês não sei, mas isto para mim só faz sentido se entendermos esta arte como uma maneira de gozar com os gordos, ainda por cima eles são catalogados consoante o seu peso podendo ser Sekiwake, Maegashika ou o apogeu de uma vida como consumidos de MacDonald's e farturas - Yokozuna.
Isto tudo sem contar com o facto de que é visionado num estádio por milhares de senhores com um pénis que segundo reza a lenda não prima pelo comprimento.
Graças a Deus que existe o futebol.

Demolição de Interiores

Há dias ao fim de 3 horas de sono após uma excitante noite de corridas de caricas em pista coberta ali para os lados de Alcobaça e de uns copos a mais de Xeropiga, acordei com a sensação que me encontrava bem no centro da Rua Joaquim António de Aguiar antes do embargamento do famigerado tunel do Marquês. Utilizo este corriqueiro exemplo para simplesmente dizer que o meu vizinho do andar de baixo decidiu por bem por verdadeiros "Stallones" a rebentar com as paredes da sua habitação. Eu não faço ideia o que vai na cabeça do senhor, mas não é de todo agradável acordar às 9h da manha após tanta farra, com uma dúzia de martelos pneumáticos comandados por senhores com amor pela destruição e por picaretas erguidas violentamente por ex-mineiros que dedicaram toda uma vida à procura de volfrâmio.
Com tamanho caos, julgo que mais dia menos dia o prédio vai abaixo por derrube de um pilar estruturante pois garanto quase com certeza que a ideia do senhor será a inexistência total de paredes na sua habitação.
Temos de confiar no bom gosto dos arquitectos e tentar manter as linhas estruturais das nossas habitações, caso contrário estaremos a contribuir para demolições em massa ou para o aumento do negócio dos médicos otorrinos.

sábado, outubro 09, 2004

A Teoria da Masturbação

Todos sabem que o melhor amigo do homem ao contrário do que fazem passar não é o cão, mas sim a mão. Como refere Woody Allen: "A masturbação é fazer amor com a pessoa de quem mais se gosta" contudo, esta tem sido reprimida ao longo dos séculos tendo assumido nos últimos tempos proporções alarmantes.
Antigamente, a Tv Cabo abriu novas portas a esta arte. Bons serões de quinta, sexta e sábado se passavam com o canal 18 sintonizado, de tal forma que ao mesmo tempo que se aliviava um homem podia-se tornar um verdadeiro poliglota aperfeiçoando o seu castelhano. Também existiam alternativas para quem não apreciava um hardcore tão descarado, aos domingos estava dísponivel erotismo francês no M6, na Rtp2 volta e meia passava esse clássico do cinema alternativo Emmanuelle e nos canais alemães tinhamos os spots publicitários extremamente sensuais.
Toda esta programação que tantos jovens formou ao longo dos anos, quais aulas de educação sexual, foi censurada com uma lei verdadeiramente anti conhecimento, e os canais não pornográficos mas que transmitiam programação erotica, desapareceram misteriosamente da programação. A juventude contudo tentou-se adaptar a coisa, utilizando o fashion Tv e os seus fantásticos Midnight Hot como distração, mas rapidamente também este canal foi ao ar.
De tal forma que hoje em dia um rapaz que queira "brincar" um pouco, está numa situação semelhante à que estaria Woody Allen se tivesse vivido em Portugal no séx XV, é uma verdadeira caça ás bruxas semelhante à inquisição, restando apenas a programação ordinária da Sic Radical, os reclames publicitários aos abdominais e nádegas ou para os mais desesperados, esse ícone da comédia erótica Maré Alta.

sexta-feira, outubro 08, 2004

Ginny, Ivan etc ....

Foi com drama na face que o mundo presenciou a devastação nas ilhas das caraíbas depois da passagem dos vários tufões, furacões, tornados e derivados, mas é com maior espanto ainda que num dia simpático de Outubro me deparo com um deles em Lisboa. Quer queiram quer não, hoje Lisboa foi assolada com uma catástrofe da natureza, a unica diferença para com o Haiti é que aqui as casas não são de palha logo a coisa está mais estável, contudo não se deixaram de notar algumas peripécias de valor relatar. Estava de regresso a casa conduzindo com precaução o meu coche, quando deparo com a estrada cortada devido à queda de uma gigante Sequoia ..... a príncipio tudo bem, pensei que tudo se resolveria indo pela rua ao lado, mas rapidamente reparei em algo tão constante e mórbido como já foi relato em prévio post, um magote de tugas tiravam efusivamente fotografias como se algo de magnifico se tratasse, arrisco mesmo dizer que se um carro tivesse sido esmagado por um dos ramos a concentração de mirones seria maior. A constatação desta cena deixou-me de tal forma abalado que rumei a casa com alguma velocidade, e estando perto do destino vejo-me obrigado a travar a fundo .... uma cadeira de rodas sem passageiro atravessava-se à minha frente na estrada a invulgar velocidade, pober aleijado que a viu desaparecer impossibilitado de se arrastar até ela.
Sorte a nossa que vivemos num país com algum betão, fiquei realmente sensibilizado para a situação de quem tem de levar com tufões tendo apenas uma palhota para se abrigar.

terça-feira, outubro 05, 2004

Língua Portuguesa

Ainda aproveitando o último post deste blog, no qual se refere a necessidade de aprender a dominar a Língua de Camões, decidi publicar aqui alguns bilhetes deixados por empregadas domésticas, no qual esta erudição é clara.






O perCurso do bom político

Todo o político profissional ambiciona notoriedade e face time na sociedade. Contudo, não é qualquer Zacarias Pirulito que vemos habitualmente na primeira fila da bancada do seu partido na assembleia ou que as televisões convidam para “debitar” sobre o Estado da Nação. É preciso, antes de mais, ter boas cordas vocais (não é qualquer tenor que consegue os agudos roucos que os políticos desencantam...). Depois, há que saber articular com elas algumas palavras de modo minimamente coerente. Mas, acima de tudo, os profissionais do ramo são doutorados naquela fantástica ciência que é o “falar sem dizer nada”. No intuito de ajudar os aspirantes a cargos políticos leitores deste blog, procederei de seguida à enunciação dos passos fundamentais desta técnica. (Digam lá que eu não sou amigo!...) São eles:
- Expressar uma opinião sobre um assunto;
- Defender o ponto de vista contrário, nunca desvalorizando a posição anterior;
- Dar a volta à questão e dissertar sobre outra coisa qualquer;
- Terminar o discurso de modo determinado, incluíndo sempre uma frase vaga e enigmática.
Nota: Os verdadeiros mestres poderão omitir alguns destes passos, ficando-se pela crítica à pergunta que lhes foi feita, apontando-lhe os erros, sem sequer abordar aquilo que lhes foi pedido, tal é o desvio temático que impôem à conversação. Manter o controle é fundamental...
Mas voltemos à teoria que me trouxe aqui: a definição do perCurso a trilhar por qualquer aprendiz da nobre arte – não, não é o boxe – da política.
Antes de mais, é essencial a alguém que pretenda dedicar-se a este mister, se assim lhe podemos chamar, ter “aquelas basesinhas”, no que respeita ao domínio do português. Ora, partindo do princípio que todo o político deste nosso cantinho europeu é um indivíduo que chega ao lugar que ocupa depois de 15 a 20 anos sem faltar a uma manifestação ou revolta popular e, como tal, não teve muito tempo para dedicar aos estudos, temos que terão que aprender este requisito depois de “lançados”...
Aqui entra o Bloco de Esquerda.
Como? Porquê? Muito simples. O Bloco de Esquerda é porventura o último pilar da Cultura, o altar supremo da mais fina intelectualidade lusa. Em que outro partido poderíamos nós, simples mortais votantes, encontrar um vocabulário tão extenso e rebuscado? É que não é só o Sr. Louçã. Quem viu o telejornal de dia 3 saberá que a representante do Bloco nos Açores tem um discurso em tudo semelhante ao do ilustre tribuno. Aliás, se a entrevista tivesse passado na rádio e não referissem o nome da senhora, muitos teriam pensado que se tratava do camarada líder desses rebeldes anarcas.
Mas enfim, que eles sabem falar, sabem. Noutra perspectiva, poder-se-ia referir o PP como outra boa escola, pensando naturalmente no virtuosismo do Paulinho. Aquilo é que é falar... No entanto, aí, os ensinamentos parece que são mais complexos, quiçá, dúbios... Cenas de tanga ou empurrões a despropósito não se recomendam a aprendizes desprevenidos...
Daí que não haja melhor escola política que o Bloco de Esquerda.
A partir daí, uma vez capaz de impressionar meia dúzia de gatos pingados em qualquer feira, mercado ou simples ajuntamento quando em campanha para a junta de freguesia, poderá o político júnior filiar-se num partido com créditos firmados, ou seja, votos nas eleições.
Passa uns anos na assembleia, subindo na hierarquia à custa do conhecido “voto de eu” – “quem vota a favor, levante-se...” – e da técnica da “facada nas costas do superior”. Uma vez “rato de cano” encartado, em caso de aperto pode sempre fugir para Bruxelas, dar umas tacadas e conhecer as meninas de luxo que os outros deputados veteranos lhe sugerem.
Finalmente, regressa e reforma-se aos 45 – ou então tira uns anos sabáticos para viajar com ordenado candidatando-se a cargo mais elevado. Em qualquer dos casos, quando precisar uns trocos extra, vai acabar por escrever uma autobiografia em dois volumes nos tempos livres do seu hobby (palavra que nunca vai conseguir dizer, tal é a habituação com o lobby) como comentador político (e de qualquer outra temática, vendo bem) num canal televisivo de alto gabarito.
Uma vida aliciante, não é?

Coisas que as mulheres nunca dirão

01) Credo! Estás mesmo com stress! Deixa-me fazer-te um bico para relaxares.
02) Eu sei que é apertado por tras, mas por favor tenta de novo,... Tenta!!!
03) Acho que devias passar a noite com teus amigos... Mereces.
04) Que peido incrível! Peida novamente!
05) Temos comida demais em casa. Vamos levar só cervejas.
06) Nao te preocupes que eu troco o óleo e calibro os pneus.
07) Vem ver querido... a filha dos vizinhos está só de cuecas novamente.
08) Não te preocupes, eu engulo.
09) Porque não esqueces essa história de "Dia dos Namorados" e compras mas é uma coisa para ti?
10) Vamos assinar o Canal Sexy Hot?
11) Que tal alinharmos numa ménage a trois, tu, eu e aquela minha amiga deliciosa?
12) Já .....? Então dorme que eu oriento-me sozinha...
13) O pessoal do escritório ligou-te da casa de putas . Estão a tua espera...
14) Hmm... Esse teu hálito a cerveja está-me a dar uma tesão...
15) Dói-me imenso a cabeça... Fala antes com aquela minha amiga.. essa está disponível.
16) Não, não...Dorme que eu vou de táxi.

domingo, outubro 03, 2004

Descoberta científica: Estudar é como beber

Ontem, depois de 3 intensas e terríveis horas de estudo, estava eu no terraço a relaxar quando dei por mim vítima dos mesmos sintomas de que sofre um bêbado inveterado.
Olhava para o céu e todas as estrelas no firmamento me pareciam cadentes. Um relance para o chão do terraço onde me encontrava sozinho e via 3 sombras. A movimentação pela área do terraço estava condicionada por elevadíssimas dificuldades de coordenação motora. Pálpebras pesadas e cabeça leve... Enfim, histeria delirante a par de falta de equilíbrio.
Conclusão: O estudo tem efeitos semelhantes aos da ingestão em doses massivas de um qualquer licor de elevado teor alcoólico. Portanto, se não querem morrer de cirrose estudantil aos 20 anos, deixem já o vício. E se estudar é como beber, antes beber e depois esquecer do que estudar com o intuito de lembrar e ainda assim capacidades perder. Porque se alguma coisa tem que ser, antes seja por beber. Definhar por estudar não é algo a ambicionar.
Fica o aviso.

Fumar faz mal à saúde

Após aturado estudo cheguei à conclusão de que fumar faz mal à saúde:
- se trabalhar numa bomba de gasolina;
- se estiver a falar com um abientalista fanático;
- se não oferecer um cigarro à sogra;
- se estiver em Nova Iorque;
- se for condutor de um camião da Galp;
- se, perante um gang armado, puser o cigarro atrás das costas e disser que não fuma;
- se for encarregado de demolições numa exploração mineira;
- se só tiver duas mãos e estiver a falar ao telemóvel enquanto conduz;
- se estiver numa trincheira, à noite, em tempo de guerra (autêntico "homing beacon" para snipers...);
- se não oferecer um cigarro a uma gaja boa que acabou de lhe dizer "põe-me em brasa, que eu chupo-o até não dar mais" (no cigarette, no "kiss");
- se queimar o porteiro da discoteca;
- se estiver de costas para um combóio.