Médicis dos telemóveis
Hoje vi-me confrontado com um fenómeno bastante interessante. Estava eu no meu domicílio, fazendo aquilo que qualquer estudante aplicado faria antes das aulas – nada, quando o telemóvel vibra e apita, assinalando a recepção de uma mensagem. Indagando-me sobre quem poderia ser, dado que se aproximava do meio dia, que normalmente ainda não são horas de o pessoal estar acordado, abri a mensagem. Aqui surge a surpresa: “Carregamento de 5.00 €. Bónus: 0.00 €”. Aparvalhado ainda pensei na possibilidade de ter sido algum dos meus pais, hipótese que rapidamente descartei depois de conferência telefónica. Conclusão: Só podia ter sido uma qualquer alma caridosa que, achando que eu não dispunha do saldo próprio de uma pessoa com o meu estatuto, se encarregou de depositar os 5 euros. No entanto, o dito benfeitor não deve ter gostado de não receber notícias minhas, pelo que logo me deu um toque. Reparei na minha falta de cortesia para com o emitente do generoso acto e desde logo lhe enviei uma mensagem de agradecimento pela oferta, mandando cumprimentos e esperando por mais.
Aí está meus amigos, um descendente da família Médicis que em vez da arte e cultura decidiu promover o sector das telecomunicações, tão em voga nestes dias. Ainda não sei o nome do indivíduo, mas quem quer que seja e onde quer que esteja, um bem haja.
Aí está meus amigos, um descendente da família Médicis que em vez da arte e cultura decidiu promover o sector das telecomunicações, tão em voga nestes dias. Ainda não sei o nome do indivíduo, mas quem quer que seja e onde quer que esteja, um bem haja.
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