Figurine Humaine
Não venho hoje aqui discorrer em tom irónico, chalaceiro ou crítico sobre qualquer temática, circunstância ou novidade ridícula (e em situação normal merecedora de apontamento) como vem sendo hábito. Apesar da abordagem cómica das coisas ser adequada à realidade destas na larga maioria das vezes, impõe-se por vezes um tom sério (q.b. Naturalmente não pretendo que o leitor(a) olhe para isto com ar severo ou carrancudo. Aí estaríamos ambos a ser idiotas: eu porque sugeria tal coisa, o leitor(a) porque acatava tal sugestão). Alguma seriedade para contrabalançar a abundante comicidade, assim mantendo o equilíbrio. Entregue a nota introdutória, passêmos ao “sumo” propriamente dito.
Ao ler o “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley, apercebi-me de um fenómeno que me levou à instrospecção cujos resultados aqui exponho. O autor concebe uma civilização avançada e desenvolvida em inúmeros aspectos, contudo sem qualquer sentimento. E o ponto que mais me tocou foi exactamente a ausência de Amor. Como penso que já demonstrei, não sou de lamechices exageradas, portanto não confundamos Amar com “mandar uma trancada”. Cada coisa no seu lugar. No entanto, o que mais me chocou foi aperceber-me da rapidez com que caminhamos para uma tal civilização. Hoje em dia, o pessoal f*de como quem toma banho. Sem sentimento. Por diversão. Só. Não nego que possa acontecer uma vez ou outra, mas vejo que a situação está a virar sistema. Chamem-me careta, antiquado ou o c*r*lho que vos f*da, mas eu sou a favor do romantismo. No entanto, tenho vindo a dar-me mal com tal característica. Talvez porque cada vez menos o sexo oposto a aprecia e retribui. Porque há cada vez menos Amor.
“O remorso crónico é um sentimento bastante indesejável. Se considerais ter agido mal, arrependei-vos, corrigi os vossos erros na medida do possível e tentai conduzir-vos melhor da próxima vez. E não vos entregueis, sob pretexto nenhum, à meditação melancólica das vossas faltas. Rebolar no lodo não é, com certeza a melhor maneira de alguém se lavar.”
Talvez esteja a escrever por remorso de um qualquer erro amoroso. Talvez. Talvez esteja meditando o porquê do incessar de uma busca amorosa. Talvez. Talvez o que escrevi acima não faça qualquer sentido para nenhum de vocês e não passe de uma fase estúpida de introspecção da minha parte. Talvez. O mundo, a vida, o Amor estão cheios de talvez... fica o aviso...aprendam com o meu acidente...
I wanna live
I wanna leave
I wanna open up and breathe
I wanna go
I wanna be
I wanna feel it constantly
Gotta show
Gotta stay
I’ve gotta feeling that won’t go away
I’ve gotta know
If they got away
My opportunities
Just one, chance is all I ever wanted
Just one, time I’d like to win the game
From now on, I’d take the chance if I can have it
Just one, Just one.
Ao ler o “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley, apercebi-me de um fenómeno que me levou à instrospecção cujos resultados aqui exponho. O autor concebe uma civilização avançada e desenvolvida em inúmeros aspectos, contudo sem qualquer sentimento. E o ponto que mais me tocou foi exactamente a ausência de Amor. Como penso que já demonstrei, não sou de lamechices exageradas, portanto não confundamos Amar com “mandar uma trancada”. Cada coisa no seu lugar. No entanto, o que mais me chocou foi aperceber-me da rapidez com que caminhamos para uma tal civilização. Hoje em dia, o pessoal f*de como quem toma banho. Sem sentimento. Por diversão. Só. Não nego que possa acontecer uma vez ou outra, mas vejo que a situação está a virar sistema. Chamem-me careta, antiquado ou o c*r*lho que vos f*da, mas eu sou a favor do romantismo. No entanto, tenho vindo a dar-me mal com tal característica. Talvez porque cada vez menos o sexo oposto a aprecia e retribui. Porque há cada vez menos Amor.
“O remorso crónico é um sentimento bastante indesejável. Se considerais ter agido mal, arrependei-vos, corrigi os vossos erros na medida do possível e tentai conduzir-vos melhor da próxima vez. E não vos entregueis, sob pretexto nenhum, à meditação melancólica das vossas faltas. Rebolar no lodo não é, com certeza a melhor maneira de alguém se lavar.”
Talvez esteja a escrever por remorso de um qualquer erro amoroso. Talvez. Talvez esteja meditando o porquê do incessar de uma busca amorosa. Talvez. Talvez o que escrevi acima não faça qualquer sentido para nenhum de vocês e não passe de uma fase estúpida de introspecção da minha parte. Talvez. O mundo, a vida, o Amor estão cheios de talvez... fica o aviso...aprendam com o meu acidente...
I wanna live
I wanna leave
I wanna open up and breathe
I wanna go
I wanna be
I wanna feel it constantly
Gotta show
Gotta stay
I’ve gotta feeling that won’t go away
I’ve gotta know
If they got away
My opportunities
Just one, chance is all I ever wanted
Just one, time I’d like to win the game
From now on, I’d take the chance if I can have it
Just one, Just one.
And if I knew
When the door was open
I'd go through
I would go on through
And I can say
What I do never be the same
Never be the same...
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home