Ah, o jornalismo....
Por momentos julguei que estaria tudo dito acerca do nível do jornalismo neste pedaço de terra à beira-mar plantado....Não podia estar mais enganado.
Qual não é o meu espanto quando à entrada do parque de estacionamento da universidade, me deparei com a última situação que podia esperar no local. Um "homenzinho" a distribuir papelada! (A preparação e o estudo a que eles se dão para descobrir mais sítios onde possam emboscar o condutor citadino...) Dado que a fila frente às cancelas não mexia havia cerca de 15 minutos, pareceu-me que o melhor seria aceitar o dito papel, pois assim teria mais qualquer coisa com que passar a espera para além de música. Decisão acertadíssima está claro, caso contrário não teria tema sobre o qual dissertar hoje e aqui, neste meu desperdício (ou não... pode ser que, fora os autores, algum paspalho se dê ao trabalho de ler o que aqui se escreve..) de energias cerebrais "quase" diário...
Não fugindo à ideia que me trouxe ao computador, partamos para as críticas...
Neste pseudo-jornal que me foi entregue encontrei o artigo a seguir transcrito:
Há certo tempo, o ministro Morais Sarmento levantou o problema de se saber se as televisões, com as suas programações - degradantes a todos os níveis -, estariam a cumprir o contrato de concessão que estabeleceram com o Estado. Tal declaração trouxe alguma esperança de que o ministro, de seguida, agisse em conformidade. Mas a sua «acção» ficou-se pelas declarações aparentemente responsáveis. Até hoje, Morais Sarmento nada fez e a promoção da degradação moral pelas televisões continua descarada e impune.
Morais Sarmento pariu um rato.
Pergunto-me: sobre que designação recai esta m*rda? Jornalismo ou acusação política? Baboseira infantil ou senilidade delirante? Por muita razão que o autor tenha, ".... pariu um rato." ?!?!?
Enfim, que se havia de esperar do sr. Heduíno Gomes, "jornalista/crítico" de uma publicação como o Lusitânia Expresso? E a parvoeira estende-se pelas restantes páginas do dito "jornal".... Em dias em que reciclar é palavra de ordem, talvez se devesse proibir muita gente de expressar o seu ponto de vista... Poupavam-se árvores.
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